A fruticultura tropical para a exportação movimenta 5,8 bilhões de dólares no Brasil, em produtos frescos e outros 12,2 bilhões de dólares, considerando os derivados das frutas. O Rio Grande do Norte tem papel importante nesse mercado, mas nos últimos anos, enfrenta dificuldades. O Estado tem como mercados tradicionais países como Espanha, Holanda, Inglaterra e Estados Unidos e mais recentemente, emergentes como China, Rússia e outros da Ásia e Oriente Médio.
Em 2009, algumas culturas tiveram superávit na produção, mas voltaram a cair neste ano. Só a banana apresentou recuperação, crescendo acima do esperado (21,6% nas vendas). Mesmo com as oscilações, a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) confirma que houve um crescimento significativo comparando toda a primeira década dos anos 2000.
A crise econômica e a situação cambial no mercado internacional têm influenciado diretamente na exportação da fruticultura. Com a queda do dólar, as empresas reclamam da redução dos lucros e algumas voltam seus olhos para o mercado interno. Outras, no entanto, pressionam o governo e cobram medidas enérgicas. "Esperamos que a situação cambial melhore", disse o assessor jurídico de assuntos institucionais da Del Monte Fresh, Newton Assunção, que está apostando no acordo de Livre Comércio do Cone Sul. "A expectativa é que esse acordo seja definido até julho do ano que vem", complementa.
Segundo o coordenador de Comércio Exterior da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (SEDEC), Otomar Lopes Cardoso Júnior, o acordo de livre comércio entre o Cone Sul (Brasil, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai) e a Europa - envolvendo mais de cinco mil produtos, incluindo os da fruticultura - tem como foco expandir as vantagens que existem hoje no Mercosul. "Com esse acordo, o produto brasileiro chegará mais competitivo no mercado internacional, porque não terá imposto de exportação, assim o produto será mais barato e venderá mais", disse.
PREJUÍZOS
A Del Monte ainda não se recuperou das perdas ocorridas durante os invernos de 2008 e 2009, quando teve reduzida sua área de produção em mais da metade. No primeiro ano, a cheia do rio Açu devastou a plantação, reduzindo de 2.200 hectares para 1000 hectares atuais. Os empregos também despencaram de 3.200 para 1.500.
Antes de 2008, a produção da Del Monte era de 7 milhões de caixas (110 mil toneladas). Hoje, passadas as duas grandes enchentes, este foi o primeiro ano que a empresa reagiu a números semelhantes aos antes da crise.
Desde então, a empresa vem cobrando do governo do Estado a construção da barragem de Oiticica, que será construída entre os municípios de Jucurutu e Jardim de Piranhas, na região do Seridó. O manancial de 600 milhões de metros cúbicos tem como função reduzir o fluxo do rio Piranhas-Açu, à montante da barragem Armando Ribeiro Gonçalves em Itajá (2.4 bilhões de metros cúbicos) e assim reduzir o perigo de inundações nas áreas mais baixas do Vale.
O projeto não andou, mas o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) continua prometendo. O diretor do órgão, Elias Fernandes, disse que a obra faz parte do programa de integração do Rio São Francisco. "Todos os estudos foram feitos sobre esse projeto, agora só falta o financiamento", contou o diretor, informando que só falta definir o custo da barragem. "Nesta semana, deveremos ter uma reunião com o Governo do Estado para tratar do assunto", assegura.
Em 2009, algumas culturas tiveram superávit na produção, mas voltaram a cair neste ano. Só a banana apresentou recuperação, crescendo acima do esperado (21,6% nas vendas). Mesmo com as oscilações, a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) confirma que houve um crescimento significativo comparando toda a primeira década dos anos 2000.
A crise econômica e a situação cambial no mercado internacional têm influenciado diretamente na exportação da fruticultura. Com a queda do dólar, as empresas reclamam da redução dos lucros e algumas voltam seus olhos para o mercado interno. Outras, no entanto, pressionam o governo e cobram medidas enérgicas. "Esperamos que a situação cambial melhore", disse o assessor jurídico de assuntos institucionais da Del Monte Fresh, Newton Assunção, que está apostando no acordo de Livre Comércio do Cone Sul. "A expectativa é que esse acordo seja definido até julho do ano que vem", complementa.
Segundo o coordenador de Comércio Exterior da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (SEDEC), Otomar Lopes Cardoso Júnior, o acordo de livre comércio entre o Cone Sul (Brasil, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai) e a Europa - envolvendo mais de cinco mil produtos, incluindo os da fruticultura - tem como foco expandir as vantagens que existem hoje no Mercosul. "Com esse acordo, o produto brasileiro chegará mais competitivo no mercado internacional, porque não terá imposto de exportação, assim o produto será mais barato e venderá mais", disse.
PREJUÍZOS
A Del Monte ainda não se recuperou das perdas ocorridas durante os invernos de 2008 e 2009, quando teve reduzida sua área de produção em mais da metade. No primeiro ano, a cheia do rio Açu devastou a plantação, reduzindo de 2.200 hectares para 1000 hectares atuais. Os empregos também despencaram de 3.200 para 1.500.
Antes de 2008, a produção da Del Monte era de 7 milhões de caixas (110 mil toneladas). Hoje, passadas as duas grandes enchentes, este foi o primeiro ano que a empresa reagiu a números semelhantes aos antes da crise.
Desde então, a empresa vem cobrando do governo do Estado a construção da barragem de Oiticica, que será construída entre os municípios de Jucurutu e Jardim de Piranhas, na região do Seridó. O manancial de 600 milhões de metros cúbicos tem como função reduzir o fluxo do rio Piranhas-Açu, à montante da barragem Armando Ribeiro Gonçalves em Itajá (2.4 bilhões de metros cúbicos) e assim reduzir o perigo de inundações nas áreas mais baixas do Vale.
O projeto não andou, mas o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) continua prometendo. O diretor do órgão, Elias Fernandes, disse que a obra faz parte do programa de integração do Rio São Francisco. "Todos os estudos foram feitos sobre esse projeto, agora só falta o financiamento", contou o diretor, informando que só falta definir o custo da barragem. "Nesta semana, deveremos ter uma reunião com o Governo do Estado para tratar do assunto", assegura.
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